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O Índice de Expansão do Comércio (IEC), apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), recuou 1,8% em julho. Diante do resultado, o indicador passou de 107,2 pontos, em junho, para 105,3 pontos, em julho. O índice varia entre 0 e 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absoluto na expansão dos negócios. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador registrou variação de -0,7%.

O IEC é composto pelas variáveis Expectativas para Contratações de Funcionários (ECF) e pelo Nível de Investimentos das Empresas (NIE). O primeiro recuou 2,8%, passando de 119 pontos, em junho, para 115,6 pontos, em julho. Já o índice que apura a propensão dos empresários a fazer novos investimentos apontou queda de 0,6% — de 95,5 para 94,9 pontos. Na comparação interanual, o primeiro caiu 3,4% e o segundo avançou 2,8%.

De acordo com a FecomercioSP, no sétimo mês do ano, a desaceleração inflacionária, o ciclo de redução da taxa de juros, o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da renda estimularam o consumo das famílias, beneficiando o Comércio. O contexto contribuiu para a expansão nas vendas, demandando contratação de novos funcionários. Nos meses de maio e junho, as datas comemorativas também favoreceram esse movimento.

Por outro lado, os desafios do cenário macroeconômico e o cenário de endividamento e juros elevados que atingem as empresas levaram os empresários a adotar uma postura mais cautelosa quanto a novos investimentos. Segundo a FecomercioSP, o NIE tem flutuado entre 93 e 96 pontos, nos últimos meses. O patamar abaixo dos 100 pontos reflete um sentimento de pessimismo dos empresários para investir em capital físico, reformas, abertura de lojas, entre outros.

Fonte: FecomercioSP
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