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Prazo final para regularização de dívidas de pequenas empresas com a PGFN termina nesta quinta-feira (31)

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) alertou que mais de 1,86 milhão de microempresas (ME) e cerca de 277 mil empresas de pequeno porte (EPP) têm até quinta-feira (31) para aderir ao programa de regularização de dívidas tributárias. Com débitos que somam mais de R$ 515 milhões, essas empresas poderão obter condições facilitadas para quitar suas pendências e retomar a saúde financeira. Por meio do portal Regularize, o empresário tem a oportunidade de simular diferentes modalidades de pagamento e identificar a alternativa mais alinhada à sua capacidade financeira. O programa permite que os empreendedores escolham as condições mais adequadas ao seu perfil e ao montante devido. Segundo a PGFN, as opções de pagamento incluem descontos significativos — que podem alcançar até 70% do valor total da dívida — além de entrada reduzida, prazos estendidos de até 60 meses e prestações com valores ajustados, o que viabiliza uma regularização menos onerosa. O analista de Políticas Públicas do Sebrae, Pedro Pessoa, destaca a importância desta oportunidade para o fortalecimento financeiro dos pequenos negócios, especialmente em um cenário econômico desafiador. “Muitos empresários conseguem reduzir expressivamente multas e juros, o que é essencial para a retomada das atividades com um quadro financeiro mais equilibrado”. A regularização das dívidas também traz vantagens estratégicas para as empresas, uma vez que a obtenção de certidões de regularidade fiscal é frequentemente exigida para a participação em processos de licitação e parcerias comerciais. Dessa forma, as empresas que optarem pelo parcelamento das dívidas poderão ampliar suas oportunidades no mercado, com estabilidade para planejamentos futuros. O Sebrae ressalta ainda a importância de os empresários do Simples Nacional regularizarem suas pendências até dezembro, evitando acumular dívidas que podem limitar o crescimento e a competitividade de seus negócios. “Este edital oferece uma chance singular, com condições vantajosas para quem está na Dívida Ativa. Através de uma consulta simples no portal, é possível analisar as opções e efetuar uma renegociação eficiente”, assegura Pessoa. De acordo com a PGFN, a partir dos próximos editais, apenas os débitos registrados há mais de 90 dias serão elegíveis para negociação, o que torna o prazo atual ainda mais crucial. Desde 2019, editais sucessivos têm sido publicados, incentivando a adesão de empresas aos programas de regularização de débitos com condições diferenciadas. Essas iniciativas visam não apenas a recuperação de crédito público, mas também a manutenção da atividade empresarial e a preservação de empregos, contribuindo para o fortalecimento da economia nacional e o financiamento de políticas públicas essenciais. Com essa ação, a PGFN busca oferecer um ambiente mais acessível e sustentável para micro e pequenas empresas, promovendo a regularização fiscal e garantindo a continuidade dos negócios. A adesão ao programa é um passo estratégico para os empreendedores que buscam estabilidade e crescimento no mercado competitivo atual. Com informações Agência Sebrae Foto: Freepik

Vendas do e-commerce brasileiro subiram 287% em sete anos

Em um intervalo de sete anos, os e-commerces de Alagoas, Goiás e Mato Grosso foram os que mais cresceram no Brasil, em termos de consumo, aponta um grande estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na contramão desse movimento, estados como Acre e Mato Grosso do Sul apresentaram os saltos mais tímidos do período — e, surpreendentemente, o Rio de Janeiro também registrou um crescimento mais lento do que a maioria das outras unidades. Entre 2016 e 2023, o e-commerce brasileiro cresceu 286%, passando de R$ 53 bilhões em receitas no primeiro período para R$ 205 bilhões no ano passado, ambos os valores a preço de agosto de 2024. Nesse processo, alguns estados são campeões, enquanto outros tiveram desempenhos relativamente menores. Os números mostram que, em Alagoas, as vendas do comércio eletrônico no estado movimentaram de pouco mais de R$ 383 milhões, em 2016, para R$ 2 bilhões, em 2023 — um salto de 436,9%. Em Goiás, essa alta é ainda mais impactante, considerando os valores envolvidos: de R$ 1,2 bilhão, no primeiro período, para R$ 6,2 bilhões, no ano passado, representando uma elevação de 399% nesse mercado. No Mato Grosso, que completa esse pódio, a subida foi de cerca de 374%. O Acre, por sua vez, apontou o pior desempenho, com um crescimento de 170% em sete anos (de R$ 101 milhões para R$ 274 milhões), ficando à frente só de Roraima, que faturou R$ 206,3 milhões em 2023. Segundo a FecomercioSP, nenhum estado do Norte alcança R$ 1 bilhão em vendas online desde 2016, muito em decorrência de problemas logísticos, como estradas ruins e poucos acessos, especialmente nas áreas rurais, o que encarece o frete e torna os produtos menos competitivos. Chamam a atenção, porém, os números do Rio de Janeiro: embora tenha o terceiro maior mercado consumidor do comércio eletrônico brasileiro, com quase 10% de participação entre todas as vendas do País, as receitas do estado subiram 226%, entre 2016 e 2023, bem abaixo da média nacional (286,7%). No ano passado, vale dizer, as vendas do setor na região somaram cerca de R$ 20 bilhões. Na visão da Federação, a insegurança logística tem um peso decisivo nessa conjuntura, já que o excesso de ocorrências envolvendo cargas roubadas limita o envio de mercadorias, sobretudo para a capital, também encarecendo o frete. Foto: Freepik

CCT Fecomerciários Interior é assinada

O SincoElétrico disponibiliza para consulta e download a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada junto à Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo. Em caso de dúvidas, entre em contato com o departamento jurídico do SincoElétrico por e-mail: juridico@sincoeletrico.com.br ou por telefone: (11) 3333 8377. Foto: Freepik

Simples Nacional: 6 dicas para se proteger de golpes fiscais

Atualmente, criminosos têm se aproveitado da tecnologia para enganar empresários, contribuintes e contadores. Estelionatários enviam falsos Documentos de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), guias de Receita Federais e até fraudam documentos do Microempreendedor Individual (MEI). O golpe, sofisticado, inclui e-mails de escritórios contábeis e de advocacia legítimos imitando documentos oficiais da Receita Federal, apenas com alteração do código de barras para que o pagamento vá direto para as contas dos fraudadores. Os prejuízos do crime são muitos, pois dificilmente o dinheiro será recuperado — e a vítima, de qualquer forma, terá de pagar o imposto devido. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alerta para essa prática criminosa, enfatizando que a Receita Federal e demais órgãos fiscais não enviam cobranças por e-mail ou WhatsApp. O correto é que os contribuintes ou seus contadores emitam as guias diretamente nos sites oficiais, acessados via login e senha. Por isso, os especialistas da Entidade reuniram seis dicas essenciais para que as empresas do Simples Nacional e atém mesmo os demais contribuintes possam se proteger desses golpes. Confira a seguir. 1. NÃO PAGUE IMEDIATAMENTE Recebeu um boleto suspeito? Não pague automaticamente. Antes de realizar qualquer transação, certifique-se de que o documento seja legítimo. Fraudes podem ser sutis e parecerem muito convincentes. 2. VERIFIQUE A ORIGEM Sempre confirme a autenticidade dos e-mails que recebe, principalmente se contiverem documentos de cobrança. Estelionatários estão cada vez mais profissionais, utilizando e-mails que imitam os de escritórios conhecidos. 3. CONSULTE AS FONTES OFICIAIS Quando tiver dúvidas, acesse diretamente os sites oficiais da Receita Federal ou do Simples Nacional para verificar se há pendências ou dívidas em seu nome. Esses portais contam com sistemas seguros que fornecem as informações corretas. 4. ATENÇÃO AO MÉTODO DE PAGAMENTO Desconfie de guias que exijam pagamento apenas via PIX. Embora o meio de pagamento seja uma ferramenta rápida e eficiente, fraudes que envolvam esse sistema são mais difíceis de rastrear. Boletos legítimos oferecem outras formas de quitação, como boletos bancários com código de barras. Além disso, ao surgir desconfiança, é possível cancelar o pagamento de forma razoavelmente rápida. 5. CONVERSE COM O SEU CONTADOR Caso tenha qualquer dúvida, entre em contato com um contador ou escritório de contabilidade de confiança, que poderá confirmar se a cobrança é real e o documento está correto. 6. DENUNCIE OS SITES SUSPEITOS Golpistas frequentemente criam páginas falsas que imitam os portais oficiais da Receita. Sempre cheque se o site é realmente o oficial antes de inserir qualquer informação. O aumento de casos de crimes cibernéticos voltados às pequenas empresas mostra a sofisticação dessas fraudes. Os criminosos manipulam informações digitais e falsificam documentos, aproveitando-se da confiança e da falta de conhecimento técnico das vítimas. Proteger-se dessas ameaças requer atenção e adoção de práticas preventivas. Fique atento, proteja a sua empresa e oriente a sua equipe! fonte: FecomercioSP Foto: Divulgação/Receita Federal

Piora no crédito reduz Intenção de Consumo das Famílias

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), diminuiu 0,6% em outubro, marcando o quarto mês seguido de retração. A principal causa foi a visão negativa sobre o momento para adquirir bens duráveis, com queda de 1,8%, além da percepção do nível de consumo atual, que caiu 1,2%. Apesar disso, o índice se mantém acima do nível de satisfação, com 103,2 pontos, o menor valor desde março, quando alcançou 104,1 pontos. A desaceleração econômica, o aumento da Selic e o encarecimento do crédito têm enfraquecido o consumo, especialmente entre as famílias de maior renda. Quase todos os componentes da ICF apresentaram queda, exceto a perspectiva profissional, que permaneceu inalterada. A percepção sobre a renda atual, embora tenha tido uma leve queda de 0,6% no mês, ainda registra crescimento anual de 3,7%. “Os consumidores estão cada vez mais cautelosos em relação ao futuro. Com a Selic em alta e possivelmente subindo ainda mais, além da pressão inflacionária em alguns setores, o crédito deve se tornar ainda mais restrito, o que impacta diretamente o consumo”, comenta José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. Essa conjuntura levou a uma redução de 0,9% no subindicador de acesso ao crédito, marcando o segundo mês consecutivo de retração. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), também conduzida pela CNC, indica que o nível de endividamento das famílias permanece elevado, afetando de forma mais expressiva a intenção de consumo, especialmente de bens duráveis, que recuou 1,8% em outubro. Famílias de maior renda demonstram maior cautela no consumo A análise por faixas de renda revela que as famílias com ganhos superiores a 10 salários mínimos registraram uma redução de 1% na intenção de consumo, enquanto aquelas com renda inferior a esse valor apresentaram uma queda menor, de 0,8%. A perspectiva de consumo entre os mais ricos caiu 1,5%, refletindo os impactos do cenário econômico e do aumento do custo de crédito. Em comparação, para as famílias de menor renda, a perspectiva recuou 0,5%. Quanto ao momento para compra de bens duráveis, a retração foi mais pronunciada entre as famílias de maior renda, com queda de 2,7%, enquanto as de menor renda registraram uma redução de 1,6%. Isso reflete a maior cautela das famílias mais abastadas, que são mais sensíveis às mudanças das condições de crédito e ao ambiente econômico instável. “As famílias com maior renda estão mais cautelosas, especialmente em relação ao crédito para bens duráveis. Com a perspectiva de novas elevações da Selic, a tendência é uma retração ainda mais acentuada nesse setor”, ressalta Felipe Tavares, economista-chefe da CNC. Insegurança no mercado de trabalho evidencia desaceleração econômica Os indicadores de mercado de trabalho mostraram um leve recuo em outubro, com o indicador de emprego atual caindo 1,1%, refletindo a cautela dos consumidores em relação à estabilidade no emprego. Em termos anuais, esse indicador permaneceu estável, sem variação significativa. No entanto, a perspectiva profissional apresentou uma queda de 4,1% em comparação ao ano anterior, revelando a crescente insegurança dos trabalhadores em relação ao futuro, em um cenário de desaceleração econômica e incertezas sobre a geração de novos postos de trabalho. fonte: CNC Foto: Freepik

CNCC realiza seminário de relações trabalhistas e sindicais

A Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizará no dia 24 de outubro de 2024, das 9h às 13h, o Seminário Relações Trabalhistas e Sindicais Diante de Antigas e Novas Perspectivas. O tema será abordado pela ótica sindical, empresarial e jurídica e contará com palestrantes especialistas no assunto. As inscrições estão abertas e são gratuitas. A programação do evento, que acontece presencialmente no auditório da Confederação, em Brasília, também com transmissão on-line no canal da CNC no YouTube, será aberta com a palestra de Ivo Dall’Acqua Jr., presidente da CNCC e presidente executivo da Fecomércio-SP, sobre como estão as relações do trabalho e sindicais após sete anos da reforma trabalhista. Já a pauta Sistemas de precedentes e o Tema 1046 será apresentada pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi. Confira abaixo a programação completa do seminário. Fonte: CNC foto: freepik

CNC apoia manutenção do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, em decisão terminativa nesta terça-feira (22), o substitutivo do Projeto de Lei nº 6.012/2023, que garante a continuação de recursos para a manutenção do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).  Os trâmites legislativos que envolvem o Pronampe são acompanhados constantemente pela Diretoria de Relações Institucionais (DRI) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apoia o projeto, pois ele possibilita o uso permanente do Pronampe como uma política oficial de crédito, proporcionando o devido tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas.  Criado em 2020 para conceder empréstimos a pequenas e microempresas de forma emergencial durante a pandemia da covid-19, o programa tornou-se permanente no ano seguinte, mas o fundo que garante seus recursos tem previsão de ser descontinuado em 2025.  Na CAE, o PL 6.012/2023 recebeu relatório favorável do senador Laércio Oliveira (PP-SE), na forma de um substitutivo. Após passar por votação em turno suplementar na comissão, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para que seja apreciado no Plenário do Senado.  Com informações da Agência Senado Foto: Freepik

1,8 milhões de empresas brasileira podem ser exclusas do Simples Nacional e MEI

As empresas optantes pelo Simples Nacional e os Microempreendedores Individuais (MEI) precisam redobrar a atenção em relação a possíveis débitos tributários. A Receita Federal do Brasil notificou, nos últimos dias, 1.876.334 contribuintes com pendências tributárias. Desses, 1.121.419 são MEIs e 754.915 são Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), totalizando uma dívida expressiva de R$ 26,7 bilhões. Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, foram disponibilizados no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN) os Termos de Exclusão e os Relatórios de Pendências. A Receita Federal alertou que, para evitar a exclusão do regime simplificado a partir de 1º de janeiro de 2025, os contribuintes têm apenas 30 dias a partir da data de ciência do Termo para regularizar suas dívidas. O não cumprimento desse prazo resultará em consequências graves, incluindo a exclusão do Simples Nacional. Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, alerta: “É crucial que as empresas façam uma verificação em seu domicílio eletrônico para ver se não foram notificadas por não pagamentos de tributos e suas obrigações tributárias. Muitas vezes, aos contribuintes nem imaginam que estão irregulares, pois os débitos não são intencionais. Esses podem ocorrer por desatenção, como o não pagamento de uma guia.” A falta de regularização pode não apenas levar à exclusão do Simples Nacional, mas também complicar a situação financeira das empresas, prejudicando sua capacidade de operar e crescer. Portanto, é vital que os empreendedores estejam atentos e proativos em suas obrigações fiscais. Como regularizar os débitos Para evitar a exclusão, os contribuintes devem acessar o Portal do Simples Nacional ou o Portal e-CAC da Receita Federal. Os Termos de Exclusão e os Relatórios de Pendências podem ser consultados online, garantindo que todos os devedores tenham acesso à informação necessária para regularizar sua situação. Os contribuintes têm um prazo de 30 dias a partir da data de ciência do Termo de Exclusão para regularizar suas pendências. A ciência se dá no momento da primeira leitura do documento, que deve ser feita dentro de 45 dias contados a partir da disponibilização do Termo. Se as pendências forem regularizadas dentro do prazo, a exclusão não ocorrerá e os débitos serão considerados quitados. Caso contrário, a empresa será excluída do Simples Nacional, e, no caso dos MEIs, também será desenquadrada do Simei. Richard Domingos esclarece que, mesmo que as empresas sejam excluídas agora do Simples, ainda terão até o dia 31 de janeiro de 2025 para ajustar sua situação e optar novamente por esse sistema simplificado. “Caso não regularizem suas pendências até essa data, elas ficarão fora do regime durante todo o próximo ano fiscal, elevando significativamente a carga tributária”, alerta Mota. Os contribuintes têm duas opções principais para regularizar sua situação: Além disso, para os débitos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, existem condições vantajosas, como a possibilidade de negociação de descontos e prazos ampliados. O processo de negociação é totalmente digital, através do portal REGULARIZE. Prazo para adesão ao Simples Nacional Empresas que desejam aderir ao Simples Nacional em 2025 têm até 31 de janeiro do próximo ano para realizar a opção. A adesão, uma vez aprovada, terá efeitos retroativos a partir do primeiro dia do ano calendário. O diretor da Confirp adverte: “Se houver alguma restrição, a regularização deve ser feita até o fim de janeiro. Deixar para a última hora pode inviabilizar ajustes necessários.” Para aderir ao Simples Nacional, é fundamental que as empresas estejam livres de pendências que possam obstruir a opção pelo regime tributário simplificado. Isso inclui a quitação de débitos com a Receita e outras obrigações tributárias. Já empresas que estão sendo abertas, podem optar já em sua constituição por esse regime tributário. Alerta às empresas “Com a Receita Federal intensificando a fiscalização, a regularização de débitos se torna uma prioridade para as empresas do Simples Nacional e MEIs. Ignorar essa necessidade pode resultar em consequências severas, como a exclusão do regime e um aumento na carga tributária. Portanto, a orientação é clara: busque regularizar sua situação o quanto antes para garantir a continuidade dos negócios e evitar complicações financeiras no futuro”, finaliza Richard Domingos. Os empreendedores devem agir proativamente, revisando suas obrigações tributárias e utilizando os recursos disponíveis para manter suas empresas em conformidade. foto: Freepik

Confiança do consumidor recua 7,1% na capital paulista

A expectativa dos paulistanos com o futuro da economia piorou, segundo o Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) de setembro, produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que aponta uma queda de 7,1% no indicador quando comparado ao mesmo período do ano passado — de 132,6 para 123,2 pontos. De acordo com a Entidade, um conjunto de fatores ajudam a explicar esse resultado, mas o principal é a incerteza quanto ao ambiente econômico do País, que afeta diretamente as expectativas das famílias sobre as condições econômicas futuras. O ICC também apresentou uma retração mensal de 3,2%. O indicador — que varia entre 0 e 200 pontos, apontando pessimismo ou otimismo total dos consumidores em relação às condições econômicas atuais e futuras —, é composto por duas variáveis: Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) e Índice das Condições Econômicas atuais (ICEA). No mês, o quesito “expectativas” foi o que mais recuou. O subíndice caiu 12,6%, no comparativo anual, e 4,4%, em relação ao mês anterior, atingindo 127,6 pontos. Isso reflete frustração com as perspectivas econômicas, apesar do crescimento no emprego. Segundo a FecomercioSP, mesmo com o mercado de trabalho aquecido, muitos consumidores não percebem melhorias no dia a dia, especialmente com o aumento dos preços. Além disso, os juros altos, necessários para conter a inflação, tornam o crédito mais caro, dificultando o consumo, inclusive de bens duráveis. A Federação também destaca as incertezas em relação às políticas econômicas, incluindo preocupações com o equilíbrio fiscal e reformas, que criaram um ambiente de insegurança. Os impactos da Reforma Tributária sobre o custo de vida e mercado de trabalho, por exemplo, afetou diretamente as expectativas dos paulistanos. Por fim, os dados mais positivos sobre a confiança do consumidor vêm de um período passado. O índice atual sugere uma desaceleração econômica que ainda não se concretizou totalmente. Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) Esse cenário incerto traz implicações diretas para os empresários, que podem ter dificuldades para manter as vendas e gerenciar estoques, ainda mais em segmentos que dependam do crédito e de bens de consumo duráveis. O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), outro indicador produzido pela FecomercioSP, revela exatamente esse movimento: queda de 4,2%, no comparativo anual, revelando consumidores mais cautelosos, sobretudo entre os lares de menor renda. As variáveis “perspectiva de consumo” e “perspectiva profissional” caíram 17,9% e 12%, respectivamente, em relação a setembro de 2023. Na comparação mensal, as maiores quedas foram vistas em “perspectiva de consumo” (-5%) e “nível de consumo atual” (-4%). As famílias estão menos confiantes em fazer compras futuras — especialmente de bens não essenciais — e reduziram o consumo geral, em decorrência do aumento dos custos e da inflação ainda presente. Outras quedas foram observadas no “acesso ao crédito” (-2,8%) e “momento para duráveis” (-1,2%). Quatro dos sete componentes do ICF estão abaixo de 100 pontos, indicando pessimismo: “momento para duráveis” (80 pontos), “nível de consumo atual” (81,7 pontos), “perspectiva de consumo” (93,8 pontos) e “acesso ao crédito” (96 pontos). Por faixa de renda, lares com menos de dez salários mínimos são os mais pessimistas, com quedas de 7,7%, no comparativo anual, e 1,2%, em relação a agosto. As famílias com maior renda, por sua vez, menos dependentes de crédito e mais resistentes aos impactos econômicos, registraram altas de 5,6%, no ano, e 0,2%, no mês. O ICF apontou alta em “renda” (6,2%) e “emprego” (2,3%). No entanto, esses resultados não foram suficientes para elevar a confiança futura dos paulistanos. Embora o Índice de Confiança do Consumidor tenha crescido 3,5% no item Condições Econômicas Atuais (ICEA), houve retração de 1% em comparação ao mês anterior. Foto: Freepik

Sistema CNC-Sesc-Senac alinha planejamento estratégico integrado para 2025

Em 16 de outubro, o Sistema CNC-Sesc-Senac deu um passo inédito com construção de um planejamento estratégico integrado. O objetivo principal foi estabelecer um painel de metas único para 2025 e alinhar ações das três entidades, rumo a consolidação de um modelo de gestão unificado para fortalecer a atuação conjunta em todo o País. O encontro, realizado na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro, contou com a presença da diretora-geral executiva da CNC, Simone Guimarães, do vice-presidente Financeiro da Confederação, Leandro Domingos, dos diretores-gerais do Senac-DN, Marcus Vinicius Machado Fernandes, e do Sesc-DN, José Carlos Cirilo, bem como executivos das três casas e suas respectivas equipes de planejamento. “Estamos mais unidos do que nunca para garantir que a integração entre CNC, Sesc e Senac seja a base de uma gestão sólida, eficiente e inovadora. O Plano Integrado 2025-2026 reflete nossas expectativas para um futuro de grandes resultados e transformação em prol do comércio de bens, serviços e turismo do Brasil”, afirmou Simone Guimarães. Esse momento é fruto da evolução do modelo de gestão do Sistema Comércio, que agora avança para uma integração no planejamento estratégico. Foram discutidos e priorizados temas e ações nas dimensões de Defesa de interesses, Representação sindical, Educação e Ações sociais, pontos centrais de atuação das entidades do Sistema CNC-Sesc-Senac. Ao longo do próximo ano, a CNC, o Sesc e o Senac trabalharão a execução deste planejamento e suas iniciativas de maneira coordenada, buscando resultados de impacto conjuntos por meio de uma gestão robusta que alinha metodologias e metas claras. Este é um marco que promete potencializar a eficácia das ações das três entidades, beneficiando milhares de empresas e brasileiros.